segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Máscara, Ensaio e Personalidade


Vejo seu semblante negro
Caminho lentamente pela estrada
Reparando cada pincelada
E sinto seu pulsar

Tento fugir Desse buraco
Subir pela corda
Mas não consigo
Quando
Mais subo
Mais corda vejo
Corro & Corro
Mas não consigo
Alcançar-te


Então começo lentamente
A recolocar minha velha máscara
Decoro meu velho preconceito
E ensaio minha velha personalidade



Agora não posso mais
Subir, não posso ir as nuvens
Vejo as escadas, mas não
Me vejo

Lá no alto
Uma luz negra
Que me seduz
Que me alegra


Roubo a espada
E corto tudo
Como se fosse
Origame
Para descontar minha raiva, me ódio, meu rancor

Agora Posso até imaginar...
Consigo até brincar...
De bolhas de sabão

Subo na bolha e vôo
Com ela por uma floresta desconhecida
Onde o chão é vermelho
Pois as arvores já cortam
Seus pulsos, pois elas não
Tem outra saída.

Não tem guardiões
Pois o homem até os elfos já matou...

Só resta a inocência
Dos cristais que hoje
São extintos por causa
Da ousadia de transformá-los
Em jóias.

Compreendo que nem posso
Caminhar
Mais para ver o horizonte
Pois estou acorrentado
Ao consumismo e a corrupção
Posso nem mais respira sem pagar
Pois meu “sinhor”
Não deixa. Meu senhor
Meu dono, meu ditador.

Olho no espelho,

mas
Só vejo cortes em minha máscara.
Logo me ensinam que minha
Máscara é perfeita
É o espelho que é de
Marca ruim então
Procuro
Por suposto espelho.
Quando na verdade eles não existem.

sábado, 10 de novembro de 2007

O amor é como uma rosa vermelha
linda, delicada, sensual. Mas com afiados espinhos
que tortura sem piedade, quem ousa
nela tocar.
By: Guri, vulgo Nottrevew

Amor

Olhas eu to aqui

de mãos dadas com o vento

a sua espera



lhe amo, lhe desejo

lhe quero, lhe espero



Exarga-me



Quero sentir vossa mãos

na minhas

Suas macias, sem calos


Que pena que você

só vê a suposta amizade

Quando vejo o amor



Me beija. Pois meu coração é vosso

me abraçe. Pois meu corpo é teu

Me olhe. Pois minha razão é sua

Me toque. Pois eu sou seu.



Agora ou tu me amas ou me matas

Pois só assim serei feliz

Somente contigo eu respiro.


By: Guri


Data de Fabricação: 03/09/2007


Pacto com o Diabo


Vencido pelo cansaço

de se viver

rogo ao diabo por ti

faço pactos com ele

por ti

vendo-me

ao diabo por

por ti

por respeito

por dignidade

recoloco minha

falsa mascara

visto meu velho

e falso dialeto

e te juro

falsas promessas

de um eu

que morreu

no seu velório.

Mas que vive

em vosso tumulo

rogando

por misericórdia,

compaixão

e piedade

Agora sem dor

choro por mim

e pelos atuais

oligarcos.

Revolto

pela ditadura de meus pais

e a do consumismo

e choro e choro

pela morte

de meus

soberanos

corro atrás de ti

Heresia , Masoquismo

e o Sadismo

querer amar

ti é um erro

um pecado

um vício

A vela jaz

acesa e quase

morta

de tanto

Frio.

A Ousadia de meus instintos

Saia, anda
eu peço
saia e não
ouse voltar

não ouse se quer
me beijar ou
dizer
sim aos meus desejos

Na minha
frente choro
cera negra
cera seca
e vencida



Pois a ti
não tenho
faz tempo

a tempo
tu não és
minha.