quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Lagrimas Vencidas


Eu vos peço Corra; afaste
De mim

Pois não resisto

Mais nem a

Mim nem a ti

Pois agora o meu desejo

É por teu sangue

Por tua boca

Por teu corpo

Já lamento

E choro.

Pare!resista

E lute contra

Se for possível

Mate, queime,

Taque meus ossos

Para os cachorros

Para que eu alimente

Os famintos

Por que não se mata?

Por que viver?

É a mesma

Pergunta impertinente

Como sempre.

Agora rogo a ti

Para digas: não a mim

Todo tempo

Não quero mais

Chorar ou ter duvidas entre mim, entre nós

Entre “elas”!


Lá fora os
Demônios
Choram por mim
Chora comigo. Já os
Anjos esculacham – me
Debocham de mim
Me atormentam

Doce veneno

Doce sangue doce vingança

Salgado amor

Salgado desejo

Salgado atitude

Estou confuso

Entre duas

Entre mim

Ou entre elas

Por que elas

Não morrem

Ou sumam

Da minha vida


Agora me desgracei


Me desgastei e torturei – me

Ao som de castanholas

Morri de tanta duvida

De se viver.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007


Ser palhaço
poder ter a alegria
de ver sorrisos
de velhos, crianças
e adulto,
é poder sentir
no corpo a alegria
de fazer alguém feliz.
É brincar,
devetir
e expressar.

Weverton Andrade


Quem sabe um dia uma fenix
bata na janela do meu quarto
e me diga que a calçada da fama
é apenas uma ilusão e que meus poemas
sao apenas evangelhos do meu amor
e que um dia ele serão um lenda
por onde eu passa
e deixar a marca de minhas garras.
Weverton Andrade

Verdades Mentirosas

teu sinismo

me mata


teu desejo


de se tornar um objeto


me seduz


me chatea


machuca-me


Portorando -me


Pois porque?


tu não sai de uma vez de minha vida


Em vez de me mutilar


Por que me larga-se secando?


quando poderia me amar


Por que me mutila-se?


quando poderia me acarasiar

Por que erguese minha sepultura?


quando poderias viver ao meu lado.


Agora somente eu


me vejo, nem vendo-me


não sinto mais nem a lembrança de seu toque


E agora?


somente sou um objeto


para teu uso pessoal.


Agora vejo que sou apenas um qualquer para ti.


Quando foi que



nos deixamos virar

objetos?


Qual foi o momento?


em que momento nos perdemos?


onde foi que deixamos


nosso suposto amor?


nossa indecente, decaido amor?


Chegamos ao nosso covil


se nem ao menos nos matar


já com teu rosto mutilado


por desejos indesejaveis de me amar


[...]

domingo, 21 de outubro de 2007

Meu Tormento

Hoje meu tormento é descobrir
que minhas juras
de eternidade a Ti, São Juras do passado
Agora me pergunto
Se ainda não sou um garotinho
brincando com fogo


Corro para
perto de ti
e vos abraço
pois já é noite

e tenho medo do bicho-papão
Pinto vosso lábios
para escrever
teus desejos
em meus lábios

Agora procuro
em seus sonhos
rosas negras
ou vermelhas
para roubar


Corra,
pegue a mala e
vamos fugir
Pois se eu tenho pressa
é porque quero saciar
meus desejos


Ande pois quero chegar logo
e a tribo nos espera
Pois tenho
saudade da inocência
Quero fazer amor
na cachoeira
em baixo da água
no ritmo de uma brisa ou de uma tempestade


Quero-te nua
em minhas noites e quero te beata
em meus pesadelos
Você pode ter certeza
que eu vou te procurar
apenas para lhe dizer
que nada tem explicação

Agora, fica só o desejo.
Desejo carnal de me surpreender
ao ritmo dos ventos.


Weverton Andrade

sábado, 20 de outubro de 2007

Amor Escasso, Desejo abundante


Na noite imaginada Eu estupidamente vos beijei
Beijo morto, seco. Mas ousado

Com desejo nos
olhos levemente
me beijaste
e meu pretérito
volta-se e em
seus braços, eu
ardi.

corri;
corri,
e vos arrastei
e em nosso recanto
eu me perdi:
em vossos braços;
em vossos olhos;
em vossos lábios.

Assim tu me desviaste
me assombraste
e torturaste
com vosso ousado
veneno

Assim foi estigmatizado
por meus erros
meus pecados
meus desejos

Tu me beijaste sarcasticamente
e tu me amas-te
do nosso jeito

voei, voei
e senti-me excitado
por vossas pernas
por vossos lábios
por vossos olhos

lentamente teus
beijos fizeste
eu trai
o que era intraivel
para mim

corro para inferno
e levo te em meus braços
beijo te loucamente

com tanto desejo que
vossos lábios sangram
e em sua boca
eu bebo de teu sangue
sangue, amargo;
doce; salgado;
e triste

beije-te
beijaste-me
e no final
era o nosso pecado
o nosso ousado,
incomparável pecado

levemente teus
lábios contorceu-se

com nobreza
vilipendiaste-me,
e espancaste-me

e com afeto caí-se
em meus encantos
em meus braços
pobre virgem sedutora
suas defesa são baixa, perante
vosso imperador

Assim fujo em teus olhos:
teus olhos castanhos
olhos que me chamam
olhos que me tentam
olhos que me estupram
olhos que me glorificam
olhos que me entristece
olhos que me engrandecem
olhos que me seduzem

Aproveito cada segundo
e por um instante
te admiro
te venero
e de repente
em nossa
direção voa
um anjo ruivo
com uma serpente
nas mãos

Eu digo a ti foges
comigo
corre, pois o maldito
imperdoável, discriminador
anjo da realidade
envem nos tortura
vamos fugir
para o nosso mundo
onde podemos escrever
poemas e trocar rosas

Mas no caminho
tu resolves com o anjos
se desculpa
e logo tu és perdoda
quando assisti
vosso amado ser torturado
mutilado, espancado,
tu só sorri

quando vês

que morto eles estas

Agora estou no local
onde só escrevo
onde eu vivo em
minha solidão
onde as vezes sou atentado
contra meu pudor
pois infelizmente
a morte é um
mulher agressiva
e frustrada

Mas aqui
também tenho
uma amiga
linda,
sinistra
inteligente,
sádica
Minha ilustre amiga Melancolia
a qual
me manipula
me iludi
com sonhos
que estou morto
e com sonhos que eu te beijo
e beijo a outra,
a qual se tortura
e encontra em prantos por mim.

Agora meu coração
escapuliu de meu peito e corre
em direção a sepultura
que esconde meus mais temidos medos
e minhas mais triste lembranças
meus mais terríveis anseios
que me atormentam nos
meus dias de alegria
os que me tortura nos dias de claridade

Procuro - ti em cada cemitério
Mas só acho pista de
Que tu morreste e
Que não goza
mais de meus beijos
será que tu morreste
ou se encontra
escondida de mim
não cometas heresia
contra vosso soberano

Agora Morra
Pois morto
Já encontro
Pois um homem
morre quando
não amas mas a si próprio

Mas um dia eu voltarei
E as nuvens eu te levarei
E ao diabo nós vamos enfrentar
e aos anjos vamos queima
e no final restara
apenas nós dois acima de uma montanha
rodeados por incensos e velas negras
fazendo amor debaixo da lua cheia.

Weverton Andrade

Preocupação

Tu andas tão longe
nem ouve mais o barulho, os gritos
a agonia que reina em cada alma, ao seu redor.
tu es tão desligado
que esqueceu se de me espera
[...]
Por que tu não vem aqui?
para que eu possa te Socratizar versos
para que eu Descarte's nossa suposta amizade
para que nós enfim deixamos de viver esse amor Platônico
e tornamos a viver um grande amor a Sabedoria, juntos. Aquela que se vulga Sofia
[...]
Hoje eu reconheço
com medo
com resseio
que eu sou apaixondado por ti
Amor!




quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Meu Demônio


Meu Demônio

Olha só já encontro com os olhos em chamas

O coração já derrama ódio

Meus pulsos já escorre

e em minhas mãos encontra-se

a melancolia embrulhada com teu sangue

Já teu coração

encontra-se em travessa

servida com molho do meu amor

e temperada com o sal de minhas lágrimas negras.
Weverton Andrade

Somente Você


Me perdi
no abismo
e ainda vago por ele.
Vivo procurando
por minha melancolia
por minha tristeza.

hoje eu reconheço que eu prefiro a minha destruição
Somente meu silêncio, me liberta.
Somente minha melancolia, me "entristesse"
Somente o céu, me glorifica
Somente no inferno, eu te encontro
Somente no cemitério, que eu vejo o tanto que tu me amas.
Somente seu corpo, me ensina

Somente teus lábios, me encanta
Somente tuas mãos, me seduz
Somente teu olhar, me engrandece
Somente teu medo me alegra;
Somente tua alegria, me fere
Somente teus "não's", me desafia.

Weverton Andrade

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

MEU ANJO ESTUPRADO


Meu Anjo Estuprado
Aqui em minha colina
Jaz com os pulsos mutilados
Sinto meu sangue escorre de meus olhos
E vejo meus pulsos lacrimejarem.

Olho para trás, e vejo tudo que não fiz.
E olhando para trás...
Vejo-te correndo em minha direção
Digo a mim mesmo “mau me quer”
E pulo dentro do abismo.

Nessa hora sinto...
Tua espada perfura-me
Olho-te
E vejo em vossos arrogantes olhos o ódio
E então me perfurando o peito, a alma...
Maldita espada...
Que torturaste meus sentimentos

Vejo abaixo de mim
Voando em minha direção
Um anjo de cabelos negros
Uma mulher... Um ser gótico
Doces lábios roxos... e trincados
Lindas mãos em decomposição
Belos cabelos negros no ritmo da brisa
Suas perfeitas garras perfurem-me
Tirando-me o fôlego de tanta dor

Contorço-me de dor
E mordo meus carnudos lábios até Sangra.

Ela se aproxima me pega em vossos braços
Tratando-me com um objeto
Leva-me ao meu covil
E me declara... meus direitos
Meus deveres de Morto
Com um olhar amável
Empoe que eu sou um objeto
Insignificante,
Irreal
Idiota.

Ela então surra-me
Que Deus está morto
Que o céus foram trancados
E que o diabo jaz morto...
Na mesma sepultura de Deus.

Choro, pois agora sei que não tenho proteção...
Rogo São Miguel...
Ergo a espada,
Puxo a garrafinha de sangue tinto e bebo acompanhados de meus Demônios.

Ergo a espada e mato, a morta... Morte
Que chora ao sentir o corte
De minha espada,
Feita por ossos de anjos e sangue humano

Vendo a carcaça da Morte
Sorriu e riu da cara dela
Só choro por ver que até morta
Ainda mostra a personalidade de vassalagem.

Pulo no abismo
Rogo a mim
Por ti

Prepotentemente acordo
Em vossos braços
Vendo-te assustada
Tapeio vossa cara
Beijo-te
E chamou-te
Para fazermos
O Inferno

Weverton Andrade

sábado, 13 de outubro de 2007

Nottrevew VII

No relento eu despertei
e para o covil
eu voei.
A morte eu encontrei
e nós braços dela
eu me despedi
ela sim me tocou
ela sim me amou
ela sim me mostrou
ela sim se matou
ela sim matou
Agora eu já nem sei
se sou homem
se sou anjo
se sou demônio
creio, rogo e espero.
[...]
Weverton Andrade
Data de fabricação: 30/09/07
validade até: a morte do autor

Revelado a poucos

[...]
Senti meu coração disparar
minha alma gritar
meu cérebro parar
Assim vi anjos e demônios
e vi sal e açucar
então vi ti a vi a mim mesmo
[...]

A morte

A morte é apenas um principio

principio do abismo, do caos...

Somos apenas personagens de um livro

livro, um romance dá morte, com violência e insanidade

Weverton Andrade



Inverno IX (a Marina)

E aqui eu estou A ti esperar
Por mim e por ti

Aqui eu vos entrego
O meu ódio e minha incompreensão
Ternura e angustia

Queria poder te matar e me matar
Apenas para ter ver nossos corpo mortos juntos

Queria dedicar te poemas e códigos
E não apenas promessas

De você espero juras de amor
Declarações e literatura
Magia, bruxaria e necromancia
Mas ao final espero que sejamos apenas amigos leais

Aqui estou eu
A sua disposição para versos,
meditações
E especialmente para beijos.
(03/07/07)

Minha Mãe, Minha Dadiva

Agora Aqui em meu covil
Já vejo a morte me velando
E me rogando pela vida
Ela me proclama o vosso amor
o vosso afeto e dedicação
Ela te proclama para mim.
Agora saio da minha tumba
somente para lhe abraçar
somente para lhe parabenizar
somente para ver vossa alegria
e ergue a espada por suas trevas
Vim aqui lhe desejar o melhor
e dizer que somente eu
Somente eu lhe digo que te respeito do seu jeito
e te amo do meu jeito
e aceito te como tu és
Tu és força
tu és fera
tu és furacão
tu és mamãe
Tu és linda
tu és calma
tu és "stres"
Agora já pego a minha fenix
e galopeiu em vossa asas
e volto ao céus para retorna ao meu covil
Para ver o sofrimento dos humanos
e tortura me com fotos e vinho
agora só resta teu parabéns maezinha
maezona que sempre teve e terá meu coração
Agora só me resta roga a Deus por ti
Agora Só resta roga aos santos por ti
Agora só me resta ti
Parabéns, meu principio!