Já lamento
E choro.
Pare!resista
E lute contra
Se for possível
Mate, queime,
Taque meus ossos
Para os cachorros
Para que eu alimente
Os famintos
Por que não se mata?
Por que viver?
É a mesma
Pergunta impertinente
Como sempre.
Agora rogo a ti
Para digas: não a mim
Todo tempo
Não quero mais
Chorar ou ter duvidas entre mim, entre nós
Entre “elas”!
Lá fora os
Doce veneno
Doce sangue doce vingança
Salgado amor
Salgado desejo
Salgado atitude
Estou confuso
Entre duas
Entre mim
Ou entre elas
Por que elas
Não morrem
Ou sumam
Da minha vida
Agora me desgracei
Me desgastei e torturei – me
Ao som de castanholas
Morri de tanta duvida
De se viver.