sábado, 20 de novembro de 2010

Novembro - estação de caos



Caminhado por ruas estreitas, escorrendo na lama de nossos erros, e você apena na sua imaginação, nada além disso, te preocupa, te alerta, e eu sempre pensando em nós. Eu na minha correria de pensar em cenas, ensaios, compras de figurinos, qual maquiagem para tal cena, e livros por acabar de ler para tal matéria, e você? No seu “fantástico mundo de Boby, nada Além de imaginário – nada além de seu mundo imaginário. Sempre se esquecendo do que eu preciso sempre se esquecendo do que eu penso sempre se esquecendo de mim. eu não sou imortal, e nem meus dias serão, vai esperar perder para fazer algo? Vai esperar eu querer outros horizontes? Não espere a música acabar para me chamar para dançar.
Passos lentos, novembro não acaba mais, e eu tentando dormir o tempo todo! Tentando esquecer-se do tempo, me afogar para as horas passarem rápido, os dias estão passando rápido, mas o mês não. Dezembro ainda vai ser só pela metade! É sempre parte, é sempre pouco, é quase nada, o impossível, algo imperecível, inesquecível – ora! Não peça para ter calma, não peça paciência, a ansiedade é maior. E você? Continua no seu mundo imaginário.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Primeiro Enjoou

 Pelo bosque da solidão,
escorrendo de suas mãos.
Deixando de ser sua posse,
perdendo a passagem.
Começando pelos erros do passado, vamos nos separando dia a pós dia apenas para falar de cenas de desespero e erros do passado,
doces palavras não vão me conquistar, e nem isso você sabe fingir, mão no meu corpo não vai intensificar, nem sons de pianos vai me amparar. Se ligo atende, se não, esquece de mim... Espinhos nos laços matrimoniais. Amor, letras de músicas
não vão me conquistar, não vão me iludir. Não sei se ainda parei de caçar, mas sei que amei, sei que amo. Mas é que dá um certo enjoou essa coisa chamada “nós”.
A violência e o sublime juntos,
como sombra atrás de mim.
estou vivendo meu “Entre quatro paredes” – oh Sartre dê-me sua sabedoria.