sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Querido Papai

Papai querido
meu papai
lindinhum
mates-te teu
filho
com seu amor turvo
e desengonçado

Maldito cara
de cara pintada
com adição

teu corpo é
movido pelo
desejo indesejável
por sua
ambição grande

Papai nasci com seu
suposto amor
vivi com sua delirante
ambição
e morri com o seu sorriso
de felicidade

Mataste teu filho
com a sua ausência
com seu cansaço
com sua falta de amor

corrupto,
carrasco

Agora vou viver
do eu jeito sem
você por perto

vou vier por mim

vou esquecer meus sentimentos

e viver do seu rancor
do seu odeio
do seu maldito ser

e para sempre
eu somente

viverei como sempre só
avistando sua sombra, seu caos
vossa arrogância

Querido IDIOTA papai.

....

Eu que não te tenho mais


Acordei Hoje
E assisti

tudo que fiz

e o que não fiz

Corri, chorei e construi


Nossa, como

podi amar a ti?

Como podes me amar?


tu foste

irresistivel

em meus sonhos


Amei-te no ar

como na terra



Amei te no céu

como no inferno


Amei-te na fazenda

como na cidade


Amei-te em vossa

morte como na minha


Chorei por te

como chorei por mim

ao ver que não tinha mais você .

Monsenhor Domingos

Aqui estou, dentro de ti
e ti dentro de mim
Procuro razões aqui
Procuro teu corpo aqui
Eu também vos procuro
Como procura um eu
Tu me perguntas, tu me ensinas
Tu me humaniza
Tu faz partes do meu passado
E toda a minha vida
Tu es meu coração
e tu sim é meu inferno
Inferno que me condena
Inferno que me glorifica
Inferno que me gorjeia
Tu es meu 2007, não só 2007
Mas simplesmente
tu és meu pão, meu corpo, meu rio.
Data de Fabricação: 05/09/2007
Weverton Andrade
...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

.

cOmO uMa CaRtA dE tArOt

Matei minha personalidade
matei o meu caráter

Matei a mim, matei
a tu, rosas negras
rosas brancas
jogadas pelos chão

Rosas vermelhas
estampadas no meu
coração e no
meu semblante
economizando munições
e estampando espinhos

Carrasco? sim
mas não criança
Idiota? sim
mas não ridículo

Matei-te com
beijos, trairás

com ar de normalidade
e verdades ditas

Agora todos aos poucos começam saber

e as canetas aos poucos
começa a reescrever
o que já foi visto e o
foi sentido.

A chuva Chora por minhas Magoas
e com ela eu choro
pois enterrei a mim
já escuto os choros
e remelexos das
almas que aqui se encontram
doce inferno

Minha rosa aos poucos
seca, e com ela eu...
ela está morrendo e
eu não o que fazer

Anjos negros cantam por
meu viver
e com eles eu cantam por minha
Magoas.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Descartei - te

Chegou quente
deixou muitas marcas
e se foi suando dor

então olhei meu
Reflexão e não
reconheci aquela mascara
não era minha face
mas eu a coloquei quando a
achei no lixo

Com o lixo que fui
te fiz feliz
e com o sujo que eu fui
eu te fiz sofrer
mas não pisei em ti

Vejo você ao lado dela...

Agora vieste a mim
com sua arrogância,
empatia
e sais-te
da minha vida
como uma criança
mimada e idiota

Ainda tinhas a mim
hoje não tem mais
e nem vai ter

Sou amigo.
apenas amigo

Descartei o nosso amor
como um curinga
velho que não
tem baralho

Se ainda vive
esse amor,
o problema
é seu

Eu agora
estou a procura de luz
e de outro amor
se existir um para mim

Se você ainda
coloca o curinga
na sua estante
já é tarde para ele
pois ele está desbotado
ele já não tem mais coração
Pois o coração dele foi
jogado ao relento
para alimentar os santos
lobos ferozes

hoje ele ergue a
espada e a cruz
contra a sua amada
que Deus a tenha
pois morta ela
se encontra
pelos olhos
do amado

Ele ressurge
da cinzas
pois ele
viveu, e morreu

O sangue
escorre dos olhos com o leve
toque da lamina

palavras fazem seu movimento

Peixes boiando nos céus
Cadáveres nos aquários
e lindas borboletas nos caixões
e vosso corpo perdido...

nem o vento, nem a água
nem a terra, nem o fogo
nem o éter
vai ver a ti, pois com ela
mores-te e sumiste
o amor dos dois
o maldito amor

tu era minha princesa
hoje tu és meu espanto,
meu nojo, meu inferno,
meu repudiar

Na mais tribal
das tribos
encontra o eu
que perdeu seu amor
o seu futuro
a sua coragem
o seu chão
e que agora derrama
sangue por onde
Governa!!!!

Encontra-se Desfigurado

Ela vai mudar
A sua vida
Vai fazer tudo
Diferente

E lá na frente
Não vai ter um
Lugar para mim

Agora só resta ver a
Cortina abrir
E ela brilhar
Ninguém vai duvidar

Cada lagrima que ela derramou
Vai tornando maldiçoes

Ela esta pronta
Para se mudar
Para sempre
Vestir novas mascaras
Tomar o veneno
Ante - crápulas
E rogar por paz.


Compra novos vestidos
E tornar uma nova pessoa

A fim de se viver
E esquecer

Seu amado se encontra desfigurado
Nas sarjetas suburbanas
Embriagando se
Em seu próprio veneno
E acendo cigarros das cinzas do seu amor

Os tapas dela
Estão estampados pelo seu corpo
Não adianta gritar
Palavrões ou falar verdades
Agora só o silencio

Pois ele traiu a si mesmo

Ele sujou, estragou
Suas mascaras
Sua personalidade
Já é vulgar
E jaz enterrado

Suas escolhas
Jazem mortas em prantos

Seu amor vaga
Por ai
A procura de perdão. Mas
Já é tarde para pedir o perdão.
Ficou tarde e melhor
Esquecer a esperança de ser
Perdoado.

Morro e choro por ti

Orgulho próprio
É que nem tenho
E nunca mais terei.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Pincelo meu seblante


Agora vou voar

quero voar bem alto

para não tiver chorar


basta correr,

abrir as assas

e fingir que te esqueci


A terra treme,

treme mas aqui

em faz diferença


Aqui eu corro de rudo

e desvio de seus corvos

desvio de mim mesmo


Pincelo meu seblante

da cor do meio

que estou

para ninguem possa

notar como eu estou


Agora é hora de remar

nas nuvens

e me multilar pelos meus pecados

Chorar já nao

vai mais resolver


Gritar não vai adiantar

cortar os pulsos

não vai solucionar


Tudo vai melhorar, basta

oi vento, o tempo, basta

mudar a estação

Basta saber se eu vou melhorar

Também


Ossos, Cruzes

Velas, Sangue

Amores mortos

odio vivo


Onde eu me encontro?

onde eu estou?

onde?


Cade o meu amor?

Para onde ele foi?

me rabisco

me rabisco

mas nada está escrito


Apenas procuro por alguem

que me fez algo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Espadas e Espinhos



Quando eu não for mais nada para você
Quando você levantar a espada e o escudo para mim
Quando você não mais ver nem minha alma nem meu corpo
Vai ser o dia em que meus olhos fecharam e nunca mais abriram
Minha boca vai seca e nada vai conseguir molhar-la
Vai ser quando meu semblante adormecer
Assim em minha raiva, nunca mais será visto

O pedido do meu perdão nunca mais será suado
E a cada rosa vermelha que encontraras em vosso caminho
Será por mim que pintaras seus lábios
Será por mim que colocaras novas mascaras descriminando as antigas
Será por mim que fecharas os olhos e vai sentir seu pulsar a mil

Para onde eu fui?
Onde foi que eu lhe deixei?
Espero que um dia você olhe nos meus olhos e diga: sim, te perdoou!

As Estrelas que andamos um dia eram lâmpadas e se apagaram

A lua que um dia eu te dei, choras hoje por não ver mais o nosso amor

As flores que dia me deste eram vivas e morreram
O coração que um dia me deste, era feliz e em prantos se encontra

Mas cadê a vida real? Cadê a noite? Cadê minha amada?

Estou tentando não ligar para te...
Pego o telefone disco e disco e desligo...
Não vou fazer você sofrer mais ainda...
To saindo...

Posso não quero sair, agora posso apenas lembrar...
que um dia uma menininha eu meus braços eu tive...
a que para sempre ela me marcou...
e que para sempre eu vou balançar por ela...

gora só resta zoar de ser feliz
Brincar de ser palhaço
E esquecer...
Agora só restam os demônios que um dia eu crie
Só restam as espadas os espinhos cravados em mim
Vou fingir de feliz
Vou dançar samba
E ninguém vai se lembrar
Lembrar de mim

Deixa eu brincar de pintar o nariz
Rabiscar as sobrancelhas
E duvidar dos desenhos estampados em minha cara

Meu olhar distante
Minha dança sem ritmo
Minha descartas sem sentidos
Meu joguinho de babaca
Meus pulsos sangrando pelo labirinto de seu pranto


Nos seus olhos minha remorcio
Nos olhos meu passado
Nos olhos esta o meu eu imprevisível
Vejo nos seus olhos o nosso laço

Mesmo que eu não mais veja
Nem esculte, nem o menos fale
“Você vai continuar aqui intaquito”.



Weverton Andrade
17/12/2007

Andando nas estrelas


“Há muito tempo atrás, numa galáxia distante...” uma secreta sociedade fazia 13anos de sobrevivência, e seus fieis integrantes resolveram comemora-se com uma festa, na beira do lago, uma comemoração farta em comidas e bebidas, inclusive bebidas proibidas e perigosas com sérios efeitos colaterais.
A festa aconteceu no dia 14 de novembro, no lago monteiro, onde compareceram anjos, demônios, orc’s, fadas, normais e bruxos.
Todos marcaram de se reunir enfrente a sala comunal da sociedade secreta Junc. Onde pela primeira vez encontrou-se o meio anjo e meio demônio Lithum com a fada Melrym.
Lithum era um “garotinhum” de cabelos curtos, e loiros, pele branca, prepotente, ousado, falso, fofoqueiro, arrogante, doce e sonhador. Tinha carinha de quem guardava muitos segredos e passava acima de quem se atrapalha seu caminho. Já a princesa era linda, morena, olhos castanhos, ingênua, metida. Estampava a moda por onde passava.
No lago ambos conversaram um com outro, brincaram divertiram-se, trocaram idéias, ele até ganhou o apelido de “paixão”. Começando assim o amor puro e ingênuo o prepotentemente um amor platônico. A festança chegou se ao fim, despediram-se aos seus reinos.
Tempos depois tornaram a se encontrar na casa do Ilusionista, dia 17 de novembro... Lithum não se se contentou com a suposta amizade e declarou o intere-se de viver uma eterna paixão ao lado dela, mas a princesa fez de difícil e disse não mil e tantas vezes e cada não ele se apaixonava Mais & Mais.
Mas aos poucos ela começou a perder nos olhar dele, começou a desejar sentir o gosto dos lábios dele, acostumou a sentir calor das mãos dele. Assim ela cansou daquele amor de criança que eles viviam e ele já encontrava cansado daquele amor e resolveu ceder aos desejos de ambos e disse sim ao amor e disse sim a eles... E deixou ser beijada no dia 24 de dezembro.
Viveram um amor puro, no meio de cobras, no meio de falsos e hipócritas. Os supostos anjos crucificaram aquele amor, e somente os supostos demônios, bruxos entenderam o amor deles. Mas ambos foram picados pelo ódio, inveja. E no dia 24 de janeiro, no dia que fez um mês ela deu o veredicto final levanto a espada e sobre o coração dele deu um “sucesso decisivo” matando todo o amor que ele tinha.
Assim ele renunciou aos Céus e ao Inferno e jurou a si mesmo nunca ser fiel a nenhuma pessoa se relacionar. Assim ela pediu a seu primo que mostra se a sociedade um falso... [Nós da editora Sem Nome recusamos a escrever o restante do parágrafo].
Ambos ficaram outras pessoas. Cavaram seus próprios covis. Condenaram a si mesmo.
Tempos depois... No dia 08 de abril na cozinha da casa do Mago de Ilusões e Imaginações que costumava contar muitas histórias fascinantes a Melrym e Lithum deram as mãos e decidiram dizer sim ao amor, tudo iria bem uma... [Infelizmente nós da Editora Sem Nome perdemos de propósito para sempre o desleixo desse parágrafo e esperamos não encontrar mais].
“Por Onde Eu andei enquanto você me procurava?”
Estou sentido o veneno correndo nas minhas veias
Estou sentido a desgraça de ter enxaqueca
Mas eu estou aqui!Estou Morrendo. Aos poucos o veneno me consome.
O cruel, amargo e delicioso veneno
Já não tenho “... Escudo e nem Espada...”
Mas “...traga a lenha...” para eu queime ou seja cremado

“... Eu não sei o que isso que dizer...”
“... Eu não sei o Que sinto por você...”
“... Mas o que está acontecendo...”
“... Milhões de vasos sem nenhuma flor...”
“...Sim, eu estou tão cansado, mas não para dizer que eu não acredito mais em você...”
Hoje descobrir a verdadeira razão de minha vida... Á se ela existe-se.
“... Sim eu estou tão cansado, mas não para dizer que eu estou indo embora.
Talvez eu volte, mas preciso te esquecer...”
Tempos depois...

No dia 21 de abril ele viajou a cidade de Ouro preto...Começou após um ritual rústico no palacete do Ex-Príncipe Meio Anjos e Meio Demônio Lithum, quando ele se viu estava no colo dela, como já era de costume naqueles tempos... e acabou que ele não contou seus gravíssimos erros. Mas na noite daquele mesmo dia (22 de abril). Ela terminou com ele. Ele justificou seus erros e confessou os pecados que cometeu contra ela. E depois de um longo drama exposto por ambos. Ela o deu misericórdia e deu mais uma chance aquele velho e árduo amor. Chegou o grande dia estava fazendo um mês, e ela nem se lembrou, nem se tocou... Ele sorriu para ela e reprimiu a sua magoa e fingiu para ela que nada havia acontecido. Mas dia 13 de maio ao termino da sessão de “extorquia-mento” financeiro ele a ela um tempo pediu.
Tempos depois...
Ambos começaram a se comunicar melhor tornando assim amigos... “Amizade Coloridissima”... Ficaram varias vezes... Ela até se encontrava ficando com um Sapo, mas por Ele, ela traiu um inocente, imaturo, ridículo Sapo. Assim ela cansada daqueles vai e vem. Diz a ele que acabou que não vai mais ficar com ele... E ele a ela em namoro torna a pedir.

Lutaram contra todos afim de seu amor poder viver...

No Pranto da Ansedade (parte II) a Paulinhum


Quero acender
A fogueira do nosso
Odeio e queimando,
descartando os fantoches...

Enjoe de fantoches
enjoe de manipuladores
enjoe deles

Marina agora resta
seus olhos castanhos da cor
do meu corpo...

[...]

Facínora, antropófago... maldito
fantoche que se foi e com ele
levou a nossa amizade, nosso
tesouro e minha espada

[...]

Mas as perdas são necessárias,
apenas perdi um bispo do meu campo


Morra Bispo, e termine
com esse incansável
jogo de xadrez
não aceito indulgências
nem propinas, só aceito contribuições
agora para te perdoa
contribua sua cabeça
para minha sala.

No Pranto da Ansedade [para Marina]


No pranto na asnsedade

não conseigo durmir

não consigo sonhar contigo

nem ao menos fechar os meus lhos

Aqui nessa solidão encontra

eu, o medo, e sua ausencia


Quero sono, sonho e você

Quero liberdade de expressão

e você "pertinhum" de mim


Quero vosso beijo,

meu, nosso


Quero -te beijando

do pescoço ao umbigo

quero-te sobre mim, sob,

ao lado...


[...]

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O eu que só existe, ...

...Se o seu eu existir

Tenho o tempo

pois eu paro o tempo

ou o tempo-se pára
somente sontigo o tempo para

Somente você desliga

a bateria
a qual toca toca sem parar na minha mente

Com você meu corção

suspira, e bate ao ritmo

do congar
Somente contigo

deixo de ser

escravo e torno

Deus

Em teus braços
vejo, meu poder

e é tão pouco

tão pouco

que destrui tudo

ao teu lado

consego

sonhar

de um jeito

que nunca sonhei
Somente você

Somente com você

eu me acalmo
só com o teu sorriso

é que que entendo

o que é paz

Com teu olhar passa

o desejo
de se matar

somente você

tem a cura

para mim

somente você

mexe com meu eu

tu es minha

realidade

tu es meu

amor eterno

tu es meu sonho

tu es minha deusa e soberana

tu es minha trindade

tu es minha heroina

Tu és a poeira

do meu espirito

Tu és o tudo

do inicio ao inicio

Tu és a india

a politica, a filosofia

tu és o meu existir!

a MaGiA dO nOsSo AmOr

O nosso amor não vem daqui

o nosso amor vem da magia

dos poemas do espelho das almas;

da nossa lua que engradeçe nsso espirito,

que fortalece nosso viver, que intristesse nosso inimigos

e supostos amigos

Travarei guerras ao teu lado

para somente sentir

você,



Tu es minha

Tu es de vosso servo; vosso soberano

aquele que te seduz

aquele que te atenta

aquele te deu a lua e o universo



Assim ele agora vos pergunta

se a lugar para ele em ti???


Queres viver

e escrever nosso amor


vanha me dei a mão

e vamos mostra ao mundo

o que é amar

e vamos colocar Cristo no devido lugar dele

e nos colocar acima de tudo


Quero os anjos de joelhas

quando a minha rainha passar

Venha viver não um romance

mas o Evangelho vivo do amor!

[T][u][d][o][ ][v][o][l][t][o][u]


Agora já posso viver


o revivido amor


de se viver uma eterna paixão


que um dia com espinhos me perfuraste




Então começo a voar


em teu olhos


começo a desejar teus labios


começo a sentir seu pulsar


e choro contigo por todos




Voltamos a viver


como a uns mese atrás


já profanamos o nosso existir




quero viver sem receio


o nosso conto de fadas


mas quero um conto raro


sem perfeição, com muito desejo ao som de batidas de borboletas




Quero despertar teu olhar angelicano


e o seu desejo endemoniado


querto te anjko ao meu lado


e nas trevas dos meus lensões quero te gritado de felicidade




Quero viver em luz plena


torna nosso canção o conjunto


de harmonias perfeitas




Quero poder sentir o calor


das velas que cravam em


vossa alma




Naum quero um amor perfeito


não quero juras de amor


ou acreditar que é infinito




Eu quero aquele, o nosso


o nosso impedioso, selvagem


descente amor.




By Nenem

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Quero Sentir...

...o velho gosto do orgasmo

Reconheço-me em suas terras

Terras minha, tem seus restos
Minha terra têm cadáveres
Onde choram os demônios.


Olha o fogo, o gelo
Olha suas falsas
Palavras em decomposição
E lembro-me do teatro
Que vive contigo
Lembro de nossa novela, novela mexicana.


Vejo nosso brasão
Na lua e vejo caindo
Lentamente
No crepúsculo.

Corro atrás de ti

Ainda sinto falta
Daquele orgasmo
Daquele amor
Daquele desejo
Daquela sedução.

Sinto falta do ar
Agora fica só a lembrança
Do tempo
Corremos para fugir
Do dia, e viver só nas noites.

Linda, intocável
Noite, que me seduz
Que me gorjeia
Como uma fênix
Falsos poemas
De um demônio.

Procuro por vossa
Herança, pois
Quero teu
Amor empalhado
Na minha sala de estar.

Quero sua voz
Delirante em meus sonhos
Quero seu "uivo"
Acima de mim.


Quero-te nua
Em minha cama
Com rosas vermelhas
E garras afiadas
Quero-te marcar toda
Quero-te boca-boca
Corpo a corpo
Sexo sobre sexo
Enfim quero-te
Somente para mim
Quero mostra o
Que nunca mostrei a alguém
Quero-te minha menina,
Minha garota
Minha vida!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

[f:]

Férias

Férias é um ato de amor e ódio
Um ato de paz e guerra
Um ato de calor e frio

As Férias começam com animação
As Férias passam a tranqüilidade
As Férias acabam em tédio

Vivo aqui sentado, deitado
Ouvindo rock e escrevendo
Versos sem sentidos

Esperando pela morte
Ou pela prisão escolar
Oh! Magnífica escola

Acordei


[...]
Corri, Corri
lutei, escrevi
exilado de meu domínio
morri seco, vilendiado
Acordei
retornai com alma
e para vosso purgatótio corri
na porta encontri
morte e lebemente a bejei
seus lábios eram frios
seu corpo era repulsivo
Chorei

Lagrimas verdes
legrimas de pigmentos de clorofila
ou simplesmente lagrimas vencidas
lagrimas mofadas

25/08/2007



Sua Morte me leva ao êxtase

Arrrarara...biuu...
Aqui eu corto meus pulsos
Mato minha personalidade
E rogo ao Diabo e a Deus
Rogo para esqueçam de mim...
E que vão infernizar a vida de outro otário
Quero carne!Carne fresca, muito bem passadaQuero coca ou até mesmo montilaquero cigarroe uma morena
Quero o poder de matare de gritarquero expor minhas idéiase te mandar a puta-que pariuquero ser um eu que nunca existiu
Agora eu vejo o céu em chamasos rios congeladoste vejo morta
E sorrio para tiPois só a morte para livrar me de tio retardada, agora tu morres-te.
Eu aqui ficopara comemorarvossa morte.





Marina II

"Amorie mio"

Vejo-me correndo atrás do tempo
Tempo que me recusa
Recusa a ter eu em vossos braços
Vejo mortos brincando de fantoches
Vejo vivos brincados de mortos
Me vejo morto, me vejo no fogo, no ar, na água
Vejo a terra me sufocar e me beijar
Viajo num processo
Processo de amar
Amar eu, amar ela
Doce menina, de olhar selvagem
Afogo-me em vossos lábios
Beijo eu, beijo ela
Vejo ela, vejo eles nos cercando, nos acarretando nos amaldiçoando
Cadê a liberdade de expressão?
A privacidade foi morta a "fofocasão"
Pelos psicopatas HOMENS
Procuro-me e não me acho
Procuro-te e me acho ao seu lado
Sou mais um para você? Ao seu lado?
Procuro verdades em vossas palavras, mas encontro discórdia
Procuro-te, mas sempre distante de mais
Sei que te amo, mas não vou declarar
Pois o amor machuca e envergonha
Quem ama tem medo de dizer
Vivo de medo de lhe dizer o quanto te amo.

by nenem

Nottrevew XIII


Perfeição


Me busque

Me ame

Me compre


Lhe procuro

e não lhe acho

e quase tenho a certeza que tu es

tu es somente ilusão


[...]


Ainda me acho uma ilusão

e te acho uma mentira [...]


Somos lembranças de uma velha ilusão


[...]

domingo, 2 de dezembro de 2007

Tudo começa na ansedade,
depois começa o nervosismo,
ao abrir a curtina
sente se o frio na barriga
cada passo sentes o personagem,
a cada risada sente se o talento do elenco,
fecha-se a curtina ao aplausos...
e sentese a gloria de se atuar...
Weverton Andrade

...Nesse momento a ansedade

pára o tempo

e atormenta meu sono

correndo me de

cansaço fisico e mental

desitratando meu pulsar

e lastimando meu viver...


By: Weverton Andrade

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Máscara, Ensaio e Personalidade


Vejo seu semblante negro
Caminho lentamente pela estrada
Reparando cada pincelada
E sinto seu pulsar

Tento fugir Desse buraco
Subir pela corda
Mas não consigo
Quando
Mais subo
Mais corda vejo
Corro & Corro
Mas não consigo
Alcançar-te


Então começo lentamente
A recolocar minha velha máscara
Decoro meu velho preconceito
E ensaio minha velha personalidade



Agora não posso mais
Subir, não posso ir as nuvens
Vejo as escadas, mas não
Me vejo

Lá no alto
Uma luz negra
Que me seduz
Que me alegra


Roubo a espada
E corto tudo
Como se fosse
Origame
Para descontar minha raiva, me ódio, meu rancor

Agora Posso até imaginar...
Consigo até brincar...
De bolhas de sabão

Subo na bolha e vôo
Com ela por uma floresta desconhecida
Onde o chão é vermelho
Pois as arvores já cortam
Seus pulsos, pois elas não
Tem outra saída.

Não tem guardiões
Pois o homem até os elfos já matou...

Só resta a inocência
Dos cristais que hoje
São extintos por causa
Da ousadia de transformá-los
Em jóias.

Compreendo que nem posso
Caminhar
Mais para ver o horizonte
Pois estou acorrentado
Ao consumismo e a corrupção
Posso nem mais respira sem pagar
Pois meu “sinhor”
Não deixa. Meu senhor
Meu dono, meu ditador.

Olho no espelho,

mas
Só vejo cortes em minha máscara.
Logo me ensinam que minha
Máscara é perfeita
É o espelho que é de
Marca ruim então
Procuro
Por suposto espelho.
Quando na verdade eles não existem.

sábado, 10 de novembro de 2007

O amor é como uma rosa vermelha
linda, delicada, sensual. Mas com afiados espinhos
que tortura sem piedade, quem ousa
nela tocar.
By: Guri, vulgo Nottrevew

Amor

Olhas eu to aqui

de mãos dadas com o vento

a sua espera



lhe amo, lhe desejo

lhe quero, lhe espero



Exarga-me



Quero sentir vossa mãos

na minhas

Suas macias, sem calos


Que pena que você

só vê a suposta amizade

Quando vejo o amor



Me beija. Pois meu coração é vosso

me abraçe. Pois meu corpo é teu

Me olhe. Pois minha razão é sua

Me toque. Pois eu sou seu.



Agora ou tu me amas ou me matas

Pois só assim serei feliz

Somente contigo eu respiro.


By: Guri


Data de Fabricação: 03/09/2007


Pacto com o Diabo


Vencido pelo cansaço

de se viver

rogo ao diabo por ti

faço pactos com ele

por ti

vendo-me

ao diabo por

por ti

por respeito

por dignidade

recoloco minha

falsa mascara

visto meu velho

e falso dialeto

e te juro

falsas promessas

de um eu

que morreu

no seu velório.

Mas que vive

em vosso tumulo

rogando

por misericórdia,

compaixão

e piedade

Agora sem dor

choro por mim

e pelos atuais

oligarcos.

Revolto

pela ditadura de meus pais

e a do consumismo

e choro e choro

pela morte

de meus

soberanos

corro atrás de ti

Heresia , Masoquismo

e o Sadismo

querer amar

ti é um erro

um pecado

um vício

A vela jaz

acesa e quase

morta

de tanto

Frio.

A Ousadia de meus instintos

Saia, anda
eu peço
saia e não
ouse voltar

não ouse se quer
me beijar ou
dizer
sim aos meus desejos

Na minha
frente choro
cera negra
cera seca
e vencida



Pois a ti
não tenho
faz tempo

a tempo
tu não és
minha.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Lagrimas Vencidas


Eu vos peço Corra; afaste
De mim

Pois não resisto

Mais nem a

Mim nem a ti

Pois agora o meu desejo

É por teu sangue

Por tua boca

Por teu corpo

Já lamento

E choro.

Pare!resista

E lute contra

Se for possível

Mate, queime,

Taque meus ossos

Para os cachorros

Para que eu alimente

Os famintos

Por que não se mata?

Por que viver?

É a mesma

Pergunta impertinente

Como sempre.

Agora rogo a ti

Para digas: não a mim

Todo tempo

Não quero mais

Chorar ou ter duvidas entre mim, entre nós

Entre “elas”!


Lá fora os
Demônios
Choram por mim
Chora comigo. Já os
Anjos esculacham – me
Debocham de mim
Me atormentam

Doce veneno

Doce sangue doce vingança

Salgado amor

Salgado desejo

Salgado atitude

Estou confuso

Entre duas

Entre mim

Ou entre elas

Por que elas

Não morrem

Ou sumam

Da minha vida


Agora me desgracei


Me desgastei e torturei – me

Ao som de castanholas

Morri de tanta duvida

De se viver.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007


Ser palhaço
poder ter a alegria
de ver sorrisos
de velhos, crianças
e adulto,
é poder sentir
no corpo a alegria
de fazer alguém feliz.
É brincar,
devetir
e expressar.

Weverton Andrade


Quem sabe um dia uma fenix
bata na janela do meu quarto
e me diga que a calçada da fama
é apenas uma ilusão e que meus poemas
sao apenas evangelhos do meu amor
e que um dia ele serão um lenda
por onde eu passa
e deixar a marca de minhas garras.
Weverton Andrade

Verdades Mentirosas

teu sinismo

me mata


teu desejo


de se tornar um objeto


me seduz


me chatea


machuca-me


Portorando -me


Pois porque?


tu não sai de uma vez de minha vida


Em vez de me mutilar


Por que me larga-se secando?


quando poderia me amar


Por que me mutila-se?


quando poderia me acarasiar

Por que erguese minha sepultura?


quando poderias viver ao meu lado.


Agora somente eu


me vejo, nem vendo-me


não sinto mais nem a lembrança de seu toque


E agora?


somente sou um objeto


para teu uso pessoal.


Agora vejo que sou apenas um qualquer para ti.


Quando foi que



nos deixamos virar

objetos?


Qual foi o momento?


em que momento nos perdemos?


onde foi que deixamos


nosso suposto amor?


nossa indecente, decaido amor?


Chegamos ao nosso covil


se nem ao menos nos matar


já com teu rosto mutilado


por desejos indesejaveis de me amar


[...]

domingo, 21 de outubro de 2007

Meu Tormento

Hoje meu tormento é descobrir
que minhas juras
de eternidade a Ti, São Juras do passado
Agora me pergunto
Se ainda não sou um garotinho
brincando com fogo


Corro para
perto de ti
e vos abraço
pois já é noite

e tenho medo do bicho-papão
Pinto vosso lábios
para escrever
teus desejos
em meus lábios

Agora procuro
em seus sonhos
rosas negras
ou vermelhas
para roubar


Corra,
pegue a mala e
vamos fugir
Pois se eu tenho pressa
é porque quero saciar
meus desejos


Ande pois quero chegar logo
e a tribo nos espera
Pois tenho
saudade da inocência
Quero fazer amor
na cachoeira
em baixo da água
no ritmo de uma brisa ou de uma tempestade


Quero-te nua
em minhas noites e quero te beata
em meus pesadelos
Você pode ter certeza
que eu vou te procurar
apenas para lhe dizer
que nada tem explicação

Agora, fica só o desejo.
Desejo carnal de me surpreender
ao ritmo dos ventos.


Weverton Andrade

sábado, 20 de outubro de 2007

Amor Escasso, Desejo abundante


Na noite imaginada Eu estupidamente vos beijei
Beijo morto, seco. Mas ousado

Com desejo nos
olhos levemente
me beijaste
e meu pretérito
volta-se e em
seus braços, eu
ardi.

corri;
corri,
e vos arrastei
e em nosso recanto
eu me perdi:
em vossos braços;
em vossos olhos;
em vossos lábios.

Assim tu me desviaste
me assombraste
e torturaste
com vosso ousado
veneno

Assim foi estigmatizado
por meus erros
meus pecados
meus desejos

Tu me beijaste sarcasticamente
e tu me amas-te
do nosso jeito

voei, voei
e senti-me excitado
por vossas pernas
por vossos lábios
por vossos olhos

lentamente teus
beijos fizeste
eu trai
o que era intraivel
para mim

corro para inferno
e levo te em meus braços
beijo te loucamente

com tanto desejo que
vossos lábios sangram
e em sua boca
eu bebo de teu sangue
sangue, amargo;
doce; salgado;
e triste

beije-te
beijaste-me
e no final
era o nosso pecado
o nosso ousado,
incomparável pecado

levemente teus
lábios contorceu-se

com nobreza
vilipendiaste-me,
e espancaste-me

e com afeto caí-se
em meus encantos
em meus braços
pobre virgem sedutora
suas defesa são baixa, perante
vosso imperador

Assim fujo em teus olhos:
teus olhos castanhos
olhos que me chamam
olhos que me tentam
olhos que me estupram
olhos que me glorificam
olhos que me entristece
olhos que me engrandecem
olhos que me seduzem

Aproveito cada segundo
e por um instante
te admiro
te venero
e de repente
em nossa
direção voa
um anjo ruivo
com uma serpente
nas mãos

Eu digo a ti foges
comigo
corre, pois o maldito
imperdoável, discriminador
anjo da realidade
envem nos tortura
vamos fugir
para o nosso mundo
onde podemos escrever
poemas e trocar rosas

Mas no caminho
tu resolves com o anjos
se desculpa
e logo tu és perdoda
quando assisti
vosso amado ser torturado
mutilado, espancado,
tu só sorri

quando vês

que morto eles estas

Agora estou no local
onde só escrevo
onde eu vivo em
minha solidão
onde as vezes sou atentado
contra meu pudor
pois infelizmente
a morte é um
mulher agressiva
e frustrada

Mas aqui
também tenho
uma amiga
linda,
sinistra
inteligente,
sádica
Minha ilustre amiga Melancolia
a qual
me manipula
me iludi
com sonhos
que estou morto
e com sonhos que eu te beijo
e beijo a outra,
a qual se tortura
e encontra em prantos por mim.

Agora meu coração
escapuliu de meu peito e corre
em direção a sepultura
que esconde meus mais temidos medos
e minhas mais triste lembranças
meus mais terríveis anseios
que me atormentam nos
meus dias de alegria
os que me tortura nos dias de claridade

Procuro - ti em cada cemitério
Mas só acho pista de
Que tu morreste e
Que não goza
mais de meus beijos
será que tu morreste
ou se encontra
escondida de mim
não cometas heresia
contra vosso soberano

Agora Morra
Pois morto
Já encontro
Pois um homem
morre quando
não amas mas a si próprio

Mas um dia eu voltarei
E as nuvens eu te levarei
E ao diabo nós vamos enfrentar
e aos anjos vamos queima
e no final restara
apenas nós dois acima de uma montanha
rodeados por incensos e velas negras
fazendo amor debaixo da lua cheia.

Weverton Andrade