quinta-feira, 3 de setembro de 2009

André! Vivo? ou morto?



Veio rápido e bateu assas, e já foi cedo, beijou me e não deixou que houvesse nenhuma palavra entra a gente. Disse que apenas o olhar poderia dizer o que o coração sentia, André passou três tardes depois indo debaixo da mesma arvore de amora, mas ele sabia que nunca mais veria Hugo, na sua mente ele guardava a sensibilidade, o toque suave dos lábios carnudo do amado...
E dizem que não existe amor entre dois homens!
André não entendi a recriminação, ele jamais escolheu “vou gostar de mulher” ou “vou gostar de homem”, seu corpo que falou por si. Ele sabe que o homossexualismo é genético e não escolha, ele sente isso na pele, no corpo.
Pétalas de uma rosa seca, dada há muito tempo, nos olhos lagrimas de saudade, no bolso frasco de um veneno imitar “Romeu e Julieta” ele é medroso, ele teme os corte, morre de medo de faca, gilete e tudo que corta, ele jamais vai esquecer seu amado, enquanto seu amado esta a se divertir vendo um filme pornô e nem lembra mais o nome do cara que ele fez juras debaixo de pé de amora, na praça de um bairro industrial, esqueceu com ele os Cd do Legião Urbana, mas ele também deve ter esquecido que é Renato Russo.
Hugo é valente de sedutor, não resiste a um olhar de um homem, para ele o que viver é lucro, ele adora se deitar com qualquer um, não liga para estilo, tamanho ou fisionomia, tendo uma camisinha logo cai de cara, esse desejo exagerado pelo sexo, apenas para tentar achar o amor, e achar a si mesmo, só mais um gozo!! Só mais um transa do meio de semana ou fim. Ontem ele jurou amor a um, hoje ele jurou a outro e no final numa semana já foram vários e ele se isola na sua perdição.

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