quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Café com Leite


O telefone tocou, eu bebia café com leite, e fumava um cigarro barato, ele atendeu. Era a namorada, reclamava que ele estava frio hoje com ela, ele resmunga algo e abriu o zíper, fez mímica para chupá-lo. Desligou o telefone e me arrastou para o banheiro, arrancou minha roupa como se eu fosse uma prostituta vulgar, abriu o chuveiro e me empurrou na parede, já de costa e segurva nos meus ombros, tudo numa violência, num desejo, num prazer e dor. Não que fosse ruim, eu adorava aquela dominação, mas já estava cansando dele.

Saímos do banho e fomos para meu quarto e ele logo perguntou: “foi bom para ti?” e Eu pensei foi normal, mas respondi Ótimo amorzinho. Então insatisfeito disse: pode falar que eu fui o melhor. Então sorri e disse nem foi assim, para mim foi normal.

Sai do quarto para tomar mais um copo de café com leite, ele veio atrás e disse que vinha para dormir hoje, e eu disse que não, pois hoje a noite queria umas mulheres na minha cama, e que não transarei com menos de duas. Ele saiu e bateu a porta.

Dias depois masturbamos na Web Cam, ele então veio aqui dia seguinte para pedir uns filmes, transamos, ele me jogou na parede, e foi-se a primeira, depois fomos para a cama e a rolou a segunda, era noite e só a luz da rua iluminava, a tesoura brilhava no criado, e nos meus olhos, não resisti e peguei-a sem que ele visse, ele anunciou o orgasmo, e seria junto com o meu viria duplo, senti o liquido do amor invadir-me numa força do sub-inconsciente enfiei a tesoura cor de prata no pescoço dele, e ouvi ele gritando de dor e amor. Enquanto o sangue escorria eu delirava em orgasmos! Ele me amava, mas preferia a vadia. Mas me usava! Eu o amava, mas prefiria sua morte! Nesse instante sinto como se fosse uma tarântula fingindo se de viúva negra!

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