Eu sempre tive uma relação de amor e odeio com meus diretores. Desde que comecei a atuar, às vezes era amor e muitas vezes foram odeio! Não que isso fosse ruim, ou errado. Isso sempre fez bem a nossa relação. Porque depois daquela grosseria típica de diretor vinha meu odeio, e depois da preguiça constante vinha ódio dele. Acho que sempre foi assim o meu gosto ausente de Shakespeare, e o gosto ausente deles de montar Samuel Beckett. Ele nunca entenderem que para mim o drama é essencial, e que essa coisa de comédia para mim sempre foi ridícula e desnecessária. A comédia irônica ainda descia minha garganta, mas a comédia por si, e a pastelão sempre me pareceu uma necessidade enlouquecida de conseguir risos, sempre me parece “TOC”, ou distúrbio cerebral. Nunca curti rua, ninguém vê tudo, entende pela metade, e acaba que avaliar o trabalhar tudo por algumas cenas. Acho que no fundo isso nunca vai mudar entre mim e os diretores, vai ser sempre esse amor e odeio! E é isso que me faz crescer como ator!
Desestruturação de conceitos!! Desarte de viver!! Uma Critica clichê do ser! Um nada tentando ser outro nada, nada além de um pseudoclichê ou talvez um quase nada comum, a insanidade de ser um clichê perdido!! Não me peça conselhos falarei absurdos a ti, mas o mesmo pertence a sua mente como a minha, você não aceita, não assume! Todos os dias eu assumo minha loucura! Não sou um louco incubado!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
ei amigo, concordo com o que vc disse, eu tbm me vejo freqüentemente nessa relação com diretores e comédia/drama.
ResponderExcluiracho que faz parte do crescimento teatral, sem dúvidas.
no fundo temos amor e ódio por eles porque pensamos um pouco como eles, na questão criativa, não acha? pelo menos comigo.