terça-feira, 22 de junho de 2010

Diretores: amor e odeio! nossa saúde de Viver



Eu sempre tive uma relação de amor e odeio com meus diretores. Desde que comecei a atuar, às vezes era amor e muitas vezes foram odeio! Não que isso fosse ruim, ou errado. Isso sempre fez bem a nossa relação. Porque depois daquela grosseria típica de diretor vinha meu odeio, e depois da preguiça constante vinha ódio dele. Acho que sempre foi assim o meu gosto ausente de Shakespeare, e o gosto ausente deles de montar Samuel Beckett. Ele nunca entenderem que para mim o drama é essencial, e que essa coisa de comédia para mim sempre foi ridícula e desnecessária. A comédia irônica ainda descia minha garganta, mas a comédia por si, e a pastelão sempre me pareceu uma necessidade enlouquecida de conseguir risos, sempre me parece “TOC”, ou distúrbio cerebral. Nunca curti rua, ninguém vê tudo, entende pela metade, e acaba que avaliar o trabalhar tudo por algumas cenas. Acho que no fundo isso nunca vai mudar entre mim e os diretores, vai ser sempre esse amor e odeio! E é isso que me faz crescer como ator!

Um comentário:

  1. ei amigo, concordo com o que vc disse, eu tbm me vejo freqüentemente nessa relação com diretores e comédia/drama.
    acho que faz parte do crescimento teatral, sem dúvidas.
    no fundo temos amor e ódio por eles porque pensamos um pouco como eles, na questão criativa, não acha? pelo menos comigo.

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