sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O insustentável peso do meu amor


By: Bruno

 Antes eu era o homem que te cobria em sonhos, corpo e alma do frio, do medo, com amor! Hoje eu sou o cara que chega de uma longa viagem e te enche o saco! Antes eu era o favorito, o amigo e o amor. Hoje eu sou o outro, a falta de escolha e o cigarro sujo e imundo que só o viciado sem escolhas usaria. Despiu o meu amor, minhas fantasias, meu terno de dignidade, e hoje se foi... Não vou dizer que não errei, porque fracassei várias vezes, nem direi que nunca foi pouco, barato ou feio o que vivemos. Uma hora o primeiro amor encontra outro amor, e eu estou sentado a ver as velas indo para o horizonte, onde o azul do céu e o azul do mar são o único azul existencial. As flores secaram, o amor partiu, e eu fiquei aqui e distante a tomar chá verde nas frias noites do inicio de agosto! Desculpa se ainda te quero bem! Desculpa se apaixonaste por alguém, desculpa por ser minha ferida e amor cru! Todos me disseram que deveria te esquecer, mas ninguém me disse como!

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