me mata
teu desejo
de se tornar um objeto
me seduz
me chatea
machuca-me
Portorando -me
Pois porque?
tu não sai de uma vez de minha vida
Em vez de me mutilar
Por que me larga-se secando?
quando poderia me amar
Por que me mutila-se?

quando poderia me acarasiar
Por que erguese minha sepultura?
quando poderias viver ao meu lado.
Agora somente eu
me vejo, nem vendo-me
não sinto mais nem a lembrança de seu toque
E agora?
somente sou um objeto
para teu uso pessoal.
Agora vejo que sou apenas um qualquer para ti.
Quando foi que
objetos?
Qual foi o momento?
em que momento nos perdemos?
onde foi que deixamos
nosso suposto amor?
nossa indecente, decaido amor?
Chegamos ao nosso covil
se nem ao menos nos matar
já com teu rosto mutilado
por desejos indesejaveis de me amar
[...]
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