sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Verdades Mentirosas

teu sinismo

me mata


teu desejo


de se tornar um objeto


me seduz


me chatea


machuca-me


Portorando -me


Pois porque?


tu não sai de uma vez de minha vida


Em vez de me mutilar


Por que me larga-se secando?


quando poderia me amar


Por que me mutila-se?


quando poderia me acarasiar

Por que erguese minha sepultura?


quando poderias viver ao meu lado.


Agora somente eu


me vejo, nem vendo-me


não sinto mais nem a lembrança de seu toque


E agora?


somente sou um objeto


para teu uso pessoal.


Agora vejo que sou apenas um qualquer para ti.


Quando foi que



nos deixamos virar

objetos?


Qual foi o momento?


em que momento nos perdemos?


onde foi que deixamos


nosso suposto amor?


nossa indecente, decaido amor?


Chegamos ao nosso covil


se nem ao menos nos matar


já com teu rosto mutilado


por desejos indesejaveis de me amar


[...]

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