quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Lagrimas Vencidas


Eu vos peço Corra; afaste
De mim

Pois não resisto

Mais nem a

Mim nem a ti

Pois agora o meu desejo

É por teu sangue

Por tua boca

Por teu corpo

Já lamento

E choro.

Pare!resista

E lute contra

Se for possível

Mate, queime,

Taque meus ossos

Para os cachorros

Para que eu alimente

Os famintos

Por que não se mata?

Por que viver?

É a mesma

Pergunta impertinente

Como sempre.

Agora rogo a ti

Para digas: não a mim

Todo tempo

Não quero mais

Chorar ou ter duvidas entre mim, entre nós

Entre “elas”!


Lá fora os
Demônios
Choram por mim
Chora comigo. Já os
Anjos esculacham – me
Debocham de mim
Me atormentam

Doce veneno

Doce sangue doce vingança

Salgado amor

Salgado desejo

Salgado atitude

Estou confuso

Entre duas

Entre mim

Ou entre elas

Por que elas

Não morrem

Ou sumam

Da minha vida


Agora me desgracei


Me desgastei e torturei – me

Ao som de castanholas

Morri de tanta duvida

De se viver.

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