terça-feira, 2 de junho de 2009

Meu eterno teatro clichê


Odeio reconhecer certas coisas na minha vida, sempre foi assim. Odeio reconhecer que estou com medo, que os sonhos podem da errado, que eu posso não conseguir tudo que eu quero. Odeio ter tempo para pensar em mim, amo apaixonar cada semana por alguém diferente.
Eu não sei ser romântico, também não sei amar, não sei me entregar de cabeça, hoje pensei o dia todo em você, uma paixão que voltou, talvez seja pressão do vestibular, medo ou carência, mas hoje eu queria ter te visto, queria ter te ligado, eu to morrendo de vontade de te ligar, mas to jurando a mim mesmo que não. Hoje não seria justo contigo, eu quero só amizade! Porra!!!! Eu só faço merda! E uma delas é viver! Porque eu não posso ser normal, me apaixonar e namorar, não eu sempre preciso fazer alguma coisa de errado.
Eu não quero ser um idiota que acaba tudo no suicídio, pois até para um suicídio eu sou covarde, odeio ser o que me torne-me, não peça para eu ser santo! Para ser anjo! Ou para me comportar! Tentar sentir o que eu sinto, tentar ser o que eu sou!! Não deixarei portas nem janelas abertas para alguém, quero um amor que arrombe.
Eu sou de uma geração morta e clichê, o meu amor é clichê, eu sou clichê.

Escrevi cartas em sangue para lhe entregar
Será que eu sou capaz de lhe amar?
Não sei se eu consigo amar,
Aqui nessa noite fria esta apenas eu e seu semblante
Quero lhe enforcar em seu amor,
Eu não sei mentir para mim mesmo, mas não diferencia minhas fantasias.

P.S.: Te certos dias que tem coisas que nos marcam hoje foi o dia da Marília pedindo para coçar a mão dela, ela sempre pede isso, uma forma de carinho diferente, adoro pessoas e formas originais, é difícil ser original, é foda ser sentimental!

Um comentário:

  1. 'Odeio reconhecer que estou com medo, que os sonhos podem da errado'

    voce ta certo odiamos nossas próprias fraquesas!

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