segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Descartei - te

Chegou quente
deixou muitas marcas
e se foi suando dor

então olhei meu
Reflexão e não
reconheci aquela mascara
não era minha face
mas eu a coloquei quando a
achei no lixo

Com o lixo que fui
te fiz feliz
e com o sujo que eu fui
eu te fiz sofrer
mas não pisei em ti

Vejo você ao lado dela...

Agora vieste a mim
com sua arrogância,
empatia
e sais-te
da minha vida
como uma criança
mimada e idiota

Ainda tinhas a mim
hoje não tem mais
e nem vai ter

Sou amigo.
apenas amigo

Descartei o nosso amor
como um curinga
velho que não
tem baralho

Se ainda vive
esse amor,
o problema
é seu

Eu agora
estou a procura de luz
e de outro amor
se existir um para mim

Se você ainda
coloca o curinga
na sua estante
já é tarde para ele
pois ele está desbotado
ele já não tem mais coração
Pois o coração dele foi
jogado ao relento
para alimentar os santos
lobos ferozes

hoje ele ergue a
espada e a cruz
contra a sua amada
que Deus a tenha
pois morta ela
se encontra
pelos olhos
do amado

Ele ressurge
da cinzas
pois ele
viveu, e morreu

O sangue
escorre dos olhos com o leve
toque da lamina

palavras fazem seu movimento

Peixes boiando nos céus
Cadáveres nos aquários
e lindas borboletas nos caixões
e vosso corpo perdido...

nem o vento, nem a água
nem a terra, nem o fogo
nem o éter
vai ver a ti, pois com ela
mores-te e sumiste
o amor dos dois
o maldito amor

tu era minha princesa
hoje tu és meu espanto,
meu nojo, meu inferno,
meu repudiar

Na mais tribal
das tribos
encontra o eu
que perdeu seu amor
o seu futuro
a sua coragem
o seu chão
e que agora derrama
sangue por onde
Governa!!!!

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