sábado, 19 de abril de 2008

Meu Sangue


Quero zarpar no infinito
Cansei sim... e continuo cansado de tudo e todos
Cansei de tomar chá olhando pela janela esperando você voltar
Cansei de dormir sozinho e sentir a cama gelada por sua ausência

Cansei de não consegui mais gritar sinto falta de você deixando as coisas caírem
Derrubando tudo com seu desastre
Vou me maquiar, pegar minha calça amarela, meu boné verde
E caminhar pela noite com a blusinha de bolinha
Caminharei sobre os cacos do nosso amor
Sobre as enferrujadas lembranças do nosso fogo

Mais ainda sonho com a rosa
Ainda quero a flor vermelha

Quero perdoa meu sangue
Quero perdoa os ato imprudentes e atos de carrasco

Amar-te é odiar-te
A cada segundo que eu te ódio eu amo-te mais ainda por estar de odiando

Quero voar pelos som do violão selo
Me perder nos na teclas de um piano
Quero viajar por seu corpo e me perder nele
Não quero ser o cantor de cabaré que vive atordoado

Vou te mandar uma carta
Te mandarei bilhetes na garrafa
Te mandarei fotos pela Fênix
Te farei escutar sentidos que falam por mim em certas musicas

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