domingo, 6 de abril de 2008

No tabaldo, na cortia, no procenio

Paulim, Tata, Angelita, Merina, Bruno e a BRISA DA LUA



Saimos na curtia e resolvemos atuar juntos

decidimos não nos esconder nas sombras da cortina

resolvemos atiramos ao procenio

de mascaras e dialetos decorados


no meio do espetaculo as mascaram todas cairam e mostram o passado

e a face de cada um presente, mostro as fantasias e as decisões tomadas

vimos as mentiras impostas e as verdades escondidas


nossa espatculo foi um lixo...

foi um drama comico que terminou na trajedia

acabou sem plateia e os atores ao choro

a banda funubre tocava ao fundo do palco

minha cara a verdades caminhava entre nosso pensamentos vivos e estampadas

ele zumbia ao tambores: zuuum... zuuum... zuuum... zuuum...

eu corri e sentia a chuva

a chuva gelada que molhava tudu

nosso mundo agora é brinca com a nossa infancia


ao palcos atores se uniram e descataram

e tornaram a descartarem, somos nós os manipuladores

certores atores sairam de cena no meio do espetaculo

meus gritos gruniam abafados

seus olhos retravam a minha perdição

minha Brisa você nem entro em cena mas eu declamei meu coração para ti


os relampegos trovejavam a minha loucura de existir

meu pranto, minha malicia

eu queria abusar de ti

queria ter no silencio das sombra da cortina seus beijos


fantasie de papa e de exterminador do futuro

corri e dançei bale classico

corri di novu ate que a s minhas assa batesem

voando entre o tablado da coxia


eu não vou me despir em palco para sasiar teus desejos

de me possuir nu em seus braços

eu não sou um moralista mas prefiro não ser um radical

quero ser sim o pervertido, o tarado mas apenas no nosso colchao

não só no colchao como no sofa na parede ate na cozinha


não quero ser o anjo perfeitinho

quero apenas ser um anjo com o desejo por entre as suas pernas

o desejo florando por minhas veias

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