Paulim, Tata, Angelita, Merina, Bruno e a BRISA DA LUA
Saimos na curtia e resolvemos atuar juntos
decidimos não nos esconder nas sombras da cortina
resolvemos atiramos ao procenio
de mascaras e dialetos decorados
no meio do espetaculo as mascaram todas cairam e mostram o passado
e a face de cada um presente, mostro as fantasias e as decisões tomadas
vimos as mentiras impostas e as verdades escondidas
nossa espatculo foi um lixo...
foi um drama comico que terminou na trajedia
acabou sem plateia e os atores ao choro
a banda funubre tocava ao fundo do palco
minha cara a verdades caminhava entre nosso pensamentos vivos e estampadas
ele zumbia ao tambores: zuuum... zuuum... zuuum... zuuum...
eu corri e sentia a chuva
a chuva gelada que molhava tudu
nosso mundo agora é brinca com a nossa infancia
ao palcos atores se uniram e descataram
e tornaram a descartarem, somos nós os manipuladores
certores atores sairam de cena no meio do espetaculo
meus gritos gruniam abafados
seus olhos retravam a minha perdição
minha Brisa você nem entro em cena mas eu declamei meu coração para ti
os relampegos trovejavam a minha loucura de existir
meu pranto, minha malicia
eu queria abusar de ti
queria ter no silencio das sombra da cortina seus beijos
fantasie de papa e de exterminador do futuro
corri e dançei bale classico
corri di novu ate que a s minhas assa batesem
voando entre o tablado da coxia
eu não vou me despir em palco para sasiar teus desejos
de me possuir nu em seus braços
eu não sou um moralista mas prefiro não ser um radical
quero ser sim o pervertido, o tarado mas apenas no nosso colchao
não só no colchao como no sofa na parede ate na cozinha
não quero ser o anjo perfeitinho
quero apenas ser um anjo com o desejo por entre as suas pernas
o desejo florando por minhas veias
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